Cavalos selvagens, famílias nômades, o lendário Genghis Khan, isso tudo resume a Mongólia. O país estava em nossa lista a um bom tempo e nada como inclui-lo nessa que tem sido a maior de nossas aventuras pelo país. Reunimos 09 dicas da Mongólia nesse post que você deve saber antes de planejar sua viagem.
O continente asiático é responsável pelo maior número de acionamentos do Seguro Viagem. Muita gente acaba passando mal, seja pela alimentação ou pelo calor excessivo que faz por lá. A Seguros Promo é um comparador de seguro viagem que tem o melhor preço garantido. Ela trabalha com as melhores empresas de seguro viagem do mercado.
Dicas da Mongólia para saber antes de viajar
Existem algumas dicas que você deve saber antes de viajar para a Mongólia, pois são essenciais para que sua visita ao país seja perfeita. Portanto aqui vai a lista com as nossas dicas:
- Clima
- Comida e bebida
- Preços e moeda
- Transporte
- Povo
- Poluição
- Visto
- Língua
- Comunicação e internet
1 – Clima
O país é um dos mais frios do mundo, com o inverno muito rigoroso. Resolvemos conhecer o país bem no inverno e podemos presenciar o que falamos. Teve dias que o termômetro bateu -34oC com sensação de -42oC. Até durante o verão as temperadas não costumam passar dos 20oC e tudo isso tem um porém.
O país é todo formado por planaltos, estepes e desertos, com vegetação rasteira. Além disso, a Mongólia é um país alto, beirando a casa dos 1500m do nível do mar. Mesmo sendo tão frio, quase não vimos neve por aqui.
2 – Comida e bebida
Comer é barato no país, mas definitivamente ele não foi feito para pessoas veganas e vegetarianas. Tudo aqui envolve carne, seja de vaca, carneiro ou cavalo. A culinária não é variada, mas até agora, tudo que experimentamos foi muito bom.
Além das carnes, eles têm muitas saladas de maionese que são baratas e bem gostosas. Produtos em conserva como picles e outros legumes são vendidos em todos mercados e restaurantes. Os nômades costumam cozinhar pratos mais exóticos, com carne de animais mortos na hora. Sem contar com o Airag, leite de égua fermentado, bebida típica deles. A vodka é a bebida nacional do país, tendo sido herdada de seus vizinhos russos.
Dicas da Mongólia – Cervejas da Mongólia
Se comer é barato, nem precisa dizer que as bebidas alcoólicas no país são mais ainda, né? Vodkas nacionais podem ser compradas por menos de US$4 a garrafa. Enfim, as cervejas não ficam pra trás. São diversos rótulos fabricados pela Mongólia e de ótima qualidade.
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3 – Preços e moeda
A moeda da Mongólia se chama Tugrik (₮) e vale cerca de R$1 = ₮ 600. O país é barato, mas os passeios e tours são bem caros. Come-se bem a partir de R$8, os trens não são caros, mas como falado anteriormente, os tours não vão sair por menos de R$160 por dia/pessoa.
Hotéis tem um preço médio se comparado ao restante dos gastos, mas no tempo que estamos aqui, ficamos em 2 Airbnb que valeram bem a pena. É possível achar um apartamento inteiro a partir de R$ 60 a diária. Cartão de crédito é aceito na maioria dos lugares e praticamente qualquer banco faz a troca para a moeda local.
Dicas da Mongólia – Dinheiro do país
Não vimos casas de câmbio no tempo que ficamos no país. Se precisar, ainda é possível fazer saques em caixa eletrônicos. Por terem a moeda bem desvalorizada, será necessário trocar tudo que sobrar antes de sair do país, evitando a perda de dinheiro. Pelo menos nos países vizinhos eles não fazem a troca do Tugrik para outras moedas.
4 – Transporte
A maior cidade é Ulan Bator, a capital, que concentra metade dos 3 milhões de habitantes do país. Os trens conectam o restante das pequenas cidades e vilas, mas boa parte do trajeto é feita com carros. Na própria capital é possível pegar ônibus, mas os táxis ou qualquer carro que pare quando acenar, vão custar bem barato.
Isso porque quase não existem táxis por aqui. Basta ir até a rua, balançar a mão e em poucos segundos algum carro irá parar. Normalmente eles cobram entre ₮ 800 e ₮ 1000 por cada quilômetro rodado, que é marcado no painel. Sempre combine o valor antecipadamente e fique de olho se existe esse marcador.
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5 – Povo
O povo local é amigável, simpático e bem enérgico. Os poucos que conhecemos gostavam de sair para beber, comer bem (muita carne) e se divertir. Lidam muito bem com o frio extremo que faz no país.
Dicas da Mongólia – Família Nômade
6 – Poluição
A poluição é um problema no país, atingindo em maior parte a capital, principalmente durante o inverno. Um dos fatores é o aquecimento das casas, feito da queima de madeira e carvão, fora fábricas que soltam poluentes direto no ar.
Dicas da Mongólia – Uland Bator
7 – Visto
Brasileiros não precisam de visto para permanecer até 1 mês no país. O visto é dado on arrival, ou seja, assim que você entra no país, sem necessidade de aplicar com antecedência. Fique atento a data que entrar no país, pois não vem a data que você deve sair no carimbo no passaporte.
8 – Língua
O idioma falado é o Mongol, bem difícil de entender, mas talvez metade da população entenda e fale o básico de inglês, ao contrário de seus vizinhos China e Rússia. O alfabeto utilizado é o cirílico, herdado da ex união soviética e recomendamos decora-lo.
Isso porque muitas palavras tanto do Mongol, quanto do Russo parecem com palavras em inglês, ficando fácil de decifrar o que está escrito em placas, letreiros e até no cardápio do restaurante. Nós estamos aprendendo e quase 100% decorado e tem nos ajudado bastante.
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9 – Comunicação e internet
A internet 3G do país é boa e pega em praticamente todo lugar, até quando fizemos o tour por áreas mais remotas do país. O melhor de tudo é o preço. Pagamos ₮ 23000 (R$38) por 1 mês de internet e 15gb tendo planos de até 60gb.
Todo lugar tem wifi, mas a conexão pode não ser muito boa. Acabamos utilizando o wifi do apartamento que ficamos e quando estávamos na rua era o 3G, que durou por todo o período que ficamos, utilizando em 2 pessoas (hotspot).
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