As Batu Caves são um conjunto de cavernas e um dos principais pontos turísticos de Kuala Lumpur. Dentro dessas cavernas existem templos hindus que são visitados diariamente por turistas do mundo inteiro.
Estive nelas em 2015 e esse ano, mas atualmente a principal delas está em reforma. As fotos desse post são uma mistura da visita de 2015 com 2016.
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Um pouco de história
As Batu Caves ficam dentro de uma rocha de 2km de extensão por mais de 300m de altura, daí o nome Batu = Rocha. Estima-se que exista mais de 200 mil morcegos e 250 espécies de invertebrados dentro da Dark Cave, uma das cavernas que compõe as Batu Caves.
O templo foi fundado em 1892, mas só em 1920 é que uma escadaria de madeira foi construída para em 1940 ser substituída por uma escadaria de concreto de mais de 270 degraus.
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Durante o festival Thaipusam, o principal festival que ocorre nas Batu Caves, cerca de 1 milhão de hindus e mais de 10 mil turistas visitam as cavernas. Uma procissão se extende desde o templo Sri Maha Mariamman por 12km até as Batu Caves, durando 8 horas.
Os hindus sobem as escadarias do templo principal jogando leite para o Deus Murugan, aquele gigante que fica na entrada da caverna principal.
Conhecendo as Batu Caves
As Batu Caves ficam cerca de 12km do centro de Kuala Lumpur e uns 30 minutos de trem. O trem te deixa praticamente na porta.
Logo na chegada é possível ver a estatua do Deus Hanuman, o deus macaco que toma conta da entrada da primeira das 3 cavernas, a Ramayana Cave. É preciso pagar 5RM para entrar nessa primeira caverna que vale a pena.
Logo depois do guichê de entrada você ja da de cara com uma estatua do Deus Vishnu e uma carruagem com uma cascata de fundo.
Dentro da caverna existe uma exposição de estátuas contando todas as fases da vida do Deus Rama que é o sétimo avatar do Deus Vishnu.
Seguindo para a caverna principal, a Temple Cave, logo na entrada você vai ver uma estátua do Deus Murugan medindo mais de 40m de altura.
A subida é bem cansativa então prepare-se para enfrentar os 272 degraus. Na segunda vez que estive lá o templo estava em reforma e para ajudar na subida, ganhamos baldes de terra para carregar até o topo.
Tome cuidado com a gangue de macacos que frequenta a escadaria e parte do templo. Segure firme sua bolsa, sacola, óculos ou tudo que eles possam tentar roubar, pois eles puxam da sua mão.
A caverna é imensa com uma parte de fundo aberta. Tem uma lojinha que vende alguns souvenirs, algumas estátuas espalhadas e um templo está sendo construído na lateral esquerda.
Durante a volta, se pretender entrar na Dark Cave, mantenha-se do lado direito da escadaria. Eu não visitei a Dark Cave então não faço ideia de como seja lá dentro.
Ao lado da Temple Cave fica a Cave Villa, que é uma outra caverna. Antes de entrar nela você cruza uma ponte por um lago e passa por um aviário. Só vi o lado de fora e também preferi não entrar nessa.
Quanto custa
Para entrar na caverna principal você não paga nada. Já para as outras é necessário pagar para entrar. A Ramayana Cave, aquela que tem a estátua do deus macaco na entrada custa 5RM.
Já para a Dark Cave, a caverna que fica quase no final da escadaria para a caverna principal, a entrada custa 35RM com tour guiado. A Cave Villa custa 15RM.
Como chegar nas Batu Caves
Trem: o KTM Komuter, aquele trem que viaja do centro para os locais mais afastados de Kuala Lumpur te deixa na porta. Pegue a linha marrom do KTM Komuter e desça na estação Batu Caves, a última da linha. A passagem custa de acordo com a distância percorrida. Eu paguei 2,50RM saindo da estação Kuala Lumpur. Se tiver dúvidas como utilizar os trens de Kuala Lumpur, leia esse o post em que falo sobre todos os transportes da cidade.
Ônibus: é possível pegar o monotrilho até a estação Titiwangsa e de lá um ônibus para Batu Caves.
Taxi, Uber e Grab: não recomendo ir de táxi por ser mais caro e por eles não quererem ligar o taxímetro. Se puder, vá de Uber ou Grab, outro serviço local parecido com Uber e muito usado na Malásia. Eles custam muito barato aqui em Kuala Lumpur.
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